INDISSOLUBILIDADE DO VINCULO MATRIMONIAL
Muitos católicos mudaram de Igreja para se casar de novo, por discordarem da doutrina dos Católicos sobre o divórcio. A Igreja é muito exigente nessa questão dos laços do matrimônio. Outros, não tendo conseguido seguir essa doutrina vivem bem os outros aspectos do catolicismo, mas sem romper com a Igreja nem mudar de religião. Nem os sacerdotes os consideram fora da fé católica por causa disso. Tanto que há uma pastoral especifica para eles. Há outros valores que eles querem para si, mesmo que na sua vida afetiva não tenham conseguido manter sua promessa. Não deu certo com aquela pessoa que levaram ao altar.
Indissolubilidade: O que não pode ser dissolvido ou desatado. Por causa desta palavra, a Igreja Católica já escutou os maiores desaforos, e vai escutá-los por muito tempo. Reis já romperam com ela, católicos já mudaram de Igreja por causa da severidade dessa doutrina sobre os laços do matrimônio. É que, para a Igreja, a indissolubilidade é fundamental, quando se trata de relações matrimoniais.
A Igreja encara com tamanha seriedade a idéia de um homem e uma mulher construírem juntos uma família, que declara indissolúvel a união dos dois, caso tenha sido fundamentada numa promessa feita com liberdade. Da mesma forma, o amor entre Deus e a humanidade é indissolúvel, por que Deus não deixa nunca de amar. A humanidade deve considerar o seu amor por Deus, também indissolúvel.
Em tese, nunca deveríamos deixar de amar a Deus. Se o deixarmos, estaremos nos desviando do nosso propósito. Para a Igreja o amor matrimonial precisa ter este projeto. É para a eternidade. A Igreja encara este sacramento fundamental, que, segundo Paulo, lembra a união de Cristo com a Igreja, de Deus com a humanidade, de um humano com uma humana, mas com profundidade tal, que os dois não devam nem se quer pensar em quebrar este vínculo.
Como outros grupos dão mais chances aos seus fiéis para uma nova relação, a Igreja Católica, e com ela umas poucas Igrejas Cristãs, é vistas como conservadora, por se apegar demais ao vínculo matrimonial e, tendo havido vínculo e liberdade, não permitir segunda chance. O divórcio não é aceito pela Igreja Católica. Em alguns casos, ela admite a separação, mas sem novo casamento, a não ser que se prove que o primeiro casamento foi falho, vicioso e por isso, inválido. Todas as vezes que um homem e uma mulher, católicos contraírem casamento, deverão pensar neste fato: - Para Igreja Católica, casar é para sempre. O vínculo é indissolúvel.
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