sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Resumo do livro memorial de são João Maria Vianney



Este trabalho surgiu da necessidade de se documentar todo o trâmite de desmembramento das comunidades Nossa Senhora da Conceição, São João Bosco e Mãe Rainha, da paróquia de Santa Luzia de Siracusa, Tabuleiro, para a implantação da paróquia São João Maria Vianney.

Equipe do livro memorial:

Eilza Alexandre, Elly dos Santos e Wallace Daniel.

“Lembrando aos internautas que, o livro memorial foi publicado em 2006, portanto, uma série destas informações aqui publicadas podem ter sofrido profundas modificações, porém, nosso objetivo é o de fazer o registro de todo o contexto histórico que envolveu a paróquia até a publicação do memorial, segundo o livro.” (Grupo Omega)

Origem da capela de Nossa Senhora da Conceição:

Inicia-se em Maio de 1973 pelo Senhor José Fernandes de Oliveira, O qual reunia um grupo de jovens em sua residência, as 15 horas, dos Sábados. Seu objetivo era ler, discutir e refletir textos bíblicos e cantar hinos acompanhado de seu violão.

No início do ano de 1974, Padre Darci Leite providenciou a construção da capela de Nossa Senhora da Conceição com o Senhor José Fernandes encarregado de zelar pela capela.

Em 1975, mais precisamente a 8 de Dezembro, inaugura-se a nova capela com a presença das autoridades paroquiais acompanhadas de componentes do círculo bíblico da matriz de Santa Luzia. Nessa data também acontece o primeiro dia de festa em honra a Nossa Senhora da Conceição. A comunidade a época já tinha o hino atual, doado pelo congregado mariano Jorge Francisco dos Santos. Foi instituída, também, a primeira diretoria comunitária.

Composição da diretoria:

Presidente José Fernandes de Oliveira
Secretário Heloisa Fernandes (in memória)
Tesoureiro D. Maria do Carmo
Coordenador Cícero Laurindo de Melo (in memória)

Sob a orientação do presidente José Fernandes, a diretoria inicia o trabalho de evangelização no Clima Bom l, nova Brasília, Santos Dumont.

A iluminação, nesse momento, era lampião a gás. A energia só chegou ao Clima Bom i a partir de 1976. Ainda em 1976, surge um grupo de jovens que produzia coreografias e criava jograis em dias festivos. Isso tudo sob o comando do presidente José Fernandes e de sua auxiliar Luzinete Maria de Lima conhecida como Morena. Aparece, também, o coral Nossa Senhora da Conceição, existente hoje, e criado pelo presidente José Fernandes, Luzinete Maria de Lima, Sr. Antonio Ferreira, José Raimundo e Senhora Maria Tereza Souto.

Também nesse ano, inicia-se, a partir de 16 de Junho, a Pastoral do Batismo. O responsável por essa pastoral, escolhido pelo Pe. Darci foi o Sr. José Fernandes. A escolha aconteceu no centro social Pio XII na Matriz de Santa Luzia.

O objetivo do presidente da pastoral recém criada era levar os pais e padrinhos a refletirem acerca do compromisso do batismo em sua vida diária. O Sr. Fernandes torna-se porta-voz da paróquia Santa Luzia, Arquidiocese de Maceió.

Em 1º de Maio de 1988, instituiu-se o Círculo de Romeiros do Estado de Alagoas (CREAL), cuja constituição da diretoria ficou assim distribuída:

Presidente José Fernandes

Vice - presidente Antonio Ferreira dos Santos

Secretário Jorge Francisco dos Santos

Tesoureiro D. Maria do Carmo Morena

Em 1992, surgiu a conferência Nossa Senhora da Conceição da Sociedade de São Vicente de Paulo, instituída por Luzinete Maria de Lima, professora, e Maria Tereza Souto, contabilista, com a colaboração de Jorge Francisco Vicentino.

Comunidade Dom Bosco:

A comunidade Dom Bosco teve o seu início provavelmente há 20 anos, quando diariamente os moradores rezavam o terço nas casas das famílias católicas da localidade, e as missas eram celebradas uma vez por mês em frente ao sítio da Dona Luzia, as quintas-feiras. Com o crescimento da comunidade, a missa passou a ser celebrada duas vezes na semana (quinta-feira e domingo).

Com a ajuda da irmã Irene, houve a doação de um terreno. Porém, diante da escassez de recursos, foi improvisada palhoça (espaço coberto com folhas de coqueiro) para realizar as celebrações. A comunidade pertencia a paróquia de Santa Luzia de Siracusa, no Tabuleiro. Com o passar dos anos e os esforços da comunidade, foi construída a pequena capela, no lugar da palhoça, em regime mutirão, quando os moradores ajudaram voluntariamente na construção. A comunidade teve um grande colaborador, o já falecido Pe. Aníbal, e também o Pe. Cícero Leite, que celebrava as missas uma vez por mês. Nos demais fins de semana era realizada a celebração da palavra com o apoio de Dona Joana, uma das mais antigas moradoras da comunidade, que a princípio se chamaria São Cristovão. Entretanto, com a doação da imagem de João Dom Bosco pelos Salesianos vindos da Itália, optou-se por Dom Bosco. Assim, a comunidade, cuja meta era ajudar os jovens na busca do real encontro com Deus, passou a buscar informações sobre o padroeiro.

O primeiro grupo formado na comunidade não existe mais, porém, os mais antigos são o JMDJ (jovens de mãos dadas com Jesus), o Legionário Nossa Senhora Auxiliadora e o Praesidium juvenil Estrela da Manhã.

A provável data Don 1º Novenário está entre os anos de 1988 e 1989 com a colaboração de Pe. Aníbal. Outros colaboradores de nossa comunidade: Pe. Trombotto, Frei Fulgêncio e Pe. Paschal Prosper.

Atualmente, a comunidade Dom Bosco conta com 22 grupos de evangelização nos lares, louvor e perseverança, os quais seguem abaixo, com seus respectivos coordenadores: Catequese (Glécia), Círculo Bíblico São Gabriel (Niedja), Círculo Bíblico Jesus é Amor (Leni Lourenço), Círculo Bíblico Jesus Está Vivi (Maria Jeane Hortêncio), Praesidium Mãe do Salvador (Maria Geralúcia), Praesidium Estrela da Manhã (Jefferson Rodrigo), Praesidium Mãe do Bom Conselho (Sandra Araújo), Praesidium Arca da Aliança (Luciene Monteiro), Praesidium Nossa Senhora Auxiliadora (Maria Inácio), Presidente Rainha dos Anjos (Júnior e Jeane Marques), Batalha em Glória (Fátima Cristina), Coral Canto dos Anjos (Cícero Caetano, coordenador, e Luiz Martins, Regente), Renovação Carismática Católica (Nelma), Jovens de Mãos dadas com Jesus – J.M.D.J – (Elisângela), Jovens Filhos de Dom Bosco J.F.D.B. (Alessandra), Vicentinos Jovens (Sergio Luiz), Vicentinos Adultos (Elisângela), Imagem da Trindade (Tarcisa), Coroinhas (Maria Inácio), Grupo de Casais (Manoel Messias e Neide), pastoral do Dízimo.

Comunidade Mãe Rainha

Nem tudo o que fazemos é fácil e rápido. Uma prova é a história da Comunidade Mãe Rainha três vezes admirável. Seu início foi bastante árduo, porém, com força e vontade dos fiéis, e principalmente do pároco, na época, Pe. Paschal Prosper, que confiou em Deus e assumiu a luta pela construção da capela.

Nas ruas daquela localidade, eram realizadas as celebrações eucarísticas, bem como as demais evangelizações.

Compondo aqueles fiéis, havia um casal, Camilo e Cristina Veiga Barros, vindo de Bom Conselho, Pernambuco, que gentilmente cedeu a garagem de sua casa para as atividades celebrativas, tendo em vista que o número de pessoas aumentava a cada vez mais.

Pe. Paschal procurava, incansavelmente, um terreno para que pudesse construir uma capela. Em meio as suas andanças, ocasionalmente, encontrou com o Cabo Luiz Pedro, Hoje Dep. Estadual, que na época loteava e vendia terrenos naquela região. O Pe. Indagou sobre a possibilidade de doação de um de seus terrenos. Este se negou, justificando que seus terrenos eram para vender e não para doá-los. E sugeriu que o padre procurasse a Prefeitura Municipal, pois lá próximo a comunidade, no conjunto Rosane Collor, haviam terrenos e seria mais fácil conseguir. Na oportunidade o Padre foi até o Procurador Adriano Soares, que era responsável na época pela liberação dos referidos terrenos e obteve a informação de que os mesmos haviam sido invadidos.

Não houve desânimo e sim persistência por parte do Pe. Paschal, que teve a idéia de desenvolver uma campanha em prol da compra do sonhado terreno. Aproveitando a festa da Padroeira Santa Luzia, colocou então as doações para aquele fim. O resultado foi proveitoso, graças a Deus e as pessoas generosas que contribuíram foram comprados dois lotes ao então Vereador Jaldenir Coutinho.

A construção da capela se deu lentamente, em virtude das dificuldades financeiras apresentadas. Primeiro o terreno foi murado e neste espaço passaram a realizar asa celebrações. Algum tempo depois, gradativamente, as paredes foram levantadas e feita a cobertura.

Através da Irmã Edi, teve início a catequese com crianças, com encontros realizados nas calçadas das famílias católicas. Estima-se, no entanto, que o processo de compra do terreno e construção da capela se deu entre 1994 e 1996, aproximadamente.

Dona Luiza Maria, chegou a comunidade e também colaborou dando continuidade as atividades e até hoje ela se responsabiliza e segue com todos os acontecimentos na comunidade.

Atualmente, o lugar é conhecido como loteamento Colibri e lá se encontra um lindo Santuário da Mãe Rainha três vezes admirável.

Toda a comunidade agradece a Deus os esforços alcançados e as pessoas que acreditaram e contribuíram para a realização desse sonho, principalmente da família Camilo e da Senhora Luiza Maria.

Hoje, a comunidade conta com 11 grupos assim distribuídos: Legião de Maria, Grupo Jovem Amor de Maria, Grupo Musical Mãe Rainha, Liga Jovem Oração e Missão, Amor Vencerá, Renovação Carismática Católica, Pastoral da Criança e Grupo Peregrinos do amor.

O padroeiro (São João Maria Vianney)

João Maria Vianney masceu em 8 de Maio de 1796, em Dardilly, aldeia a dez quilômetros ao Norte de Lyon, França. Seu pai, Mateus Vianney, era proprietário de 12 hectares de terra que ele mesmo cultivava. Com sua esposa Maria, teve sete filhos. João Maria Vianney era o quarto. Foi batizado no mesmo dia de seu nascimento.

Segundo depoimento de sua irmã Margarida, João Maria, desde os quatro anos, gostava de freqüentar a igreja. Com o advento da Revolução Francesa, isso se tornou quase impossível por causa da perseguição religiosa, que resultou no fechamento de várias igrejas. Contudo, além de cuidar, com outras crianças da aldeia, dos animais, o menino continuava rezando. Muitas vezes,isolava-se para isso.

João Maria Vianney foi para a escola aos 18 anos de idade. Até então não sabia ler nem escrever. Freqüentava a escola apenas durante o inverno – não mai de quatro meses por ano – porque, com o tempo bom, trabalhava no campo. Aprendeu a ler, escrever e contar. Tornou-se grande amigo do Padre Fournier e, aos poucos, foi crescendo nele o desejo de tornar-se sacerdote. Seu pai opôs-se veementemente a esse projeto, visto que as terras precisavam de braços fortes como os do filho. E quem pagaria os estudos e a pensão do rapaz? João Maria, entretanto, insistiu e seu pai, finalmente, cedeu.

No outono de 1806, João Maria deixou Dardilly para instalar-se em Écully, na casa de seu tio Humberto. Sabia ler, mas escrevia e falava Francês muito mal. Era necessário que aprendesse latim, língua na qual, a época, não só se celebrava a liturgia, como também eram feitos os estudos para o sacerdócio.

João Maria Vianney recebeu o diaconato em 23 de Junho de 1815. E no dia 13 de Agosto de 1815 foi ordenado padre por Dom Simon, bispo de Grenoble.

O padre vivia em oração e manifestava o maior desprezo pelos bens materiais. Dormia apenas 4 horas por noite, dedicando sua vida a orção incessante e ao atendimento aos fiéis.

Em 1859, João Maria Vianney estava com 73 anos. Em uma quinta-feira, 4 de Agosto, as duas da madrugada, morre, tranquilamente, o padroeiro dos sacerdotes. Foi canonizado no dia 31 de Maio de 1925 pelo Papa Pio XI.

Instituição da Paróquia São João Maria Vianney

Em 16 de Novembro de 2003, as comunidades situadas no Clima Bom I e Clima Bom II receberam com muita alegria a notícia de que a capela Nossa Senhora da Conceição tornar-se-ia Paróquia, pois haveria um desmembramento da paróquia de Santa Luzia de Siracusa do Tabuleiro do Martins, que até então era composta por sete comunidades, dentre elas:

Comunidade São João Bosco (Clima Bom II),

Comunidade Mãe Rainha (conj. Colibri),

Comunidade Nossa Senhora da Conceição (Clima Bom I),

Comunidade São José (feirinha do Tabuleiro),

Comunidade Nossa Senhora de Fátima (conj. Morada dos Palmares),

Comunidade Sagrado Coração de Jesus (Nova Brasília).

O pároco responsável pela administração destas comunidades era o Padre Indiano Paschal Prosper Singaryan, desde 21 de Agosto de 1994.

Gerou-se toda uma expectativa sobre a formação da nova paróquia. O povo questionava como seria o processo, quais as responsabilidades, atribuições e especialmente cresciam cada vez mais as expectativas sobre o primeiro pároco.

Poucos dias depois, foi oficialmente publicado por sua Ver., o bispo José Carlos Melo, CM, que a comunidade Nossa Senhora da Conceição se tornaria a paróquia de São João Maria Vianney, o padroeiro dos padres, e que seu primeiro pároco seria o também Indiano Pe. Anthony Gelastin Gerald, com posse marcada para o dia 15 de Fevereiro de 2004.

Houve uma grande mobilização para a instalação da nova paróquia. As comunidades de São João Bosco, Mãe Rainha e Nossa Senhora da Conceição se uniram e organizaram uma exémia celebração eucarística para recepcionar seu primeiro pároco na festividade de sua posse.

Muito fiéis e agora paroquianos, se fizeram presentes neste grande evento. Dentre os convidados de honra, encontravam-se:

Pe. Paschal Prosper (paróquia de Santa Luzia de Siracusa, Tabuleiro),

Pe. Salvador Vella (paróquia de São João Batista e Santa Isabel, Chã da Jaqueira),

Pe. João José de Santana Neto (paróquia de Santa Catarina de Labouré, Aldebaram),

E sua Revmª o bispo Dom José Carlos Melo, o qual presidiu a cerimônia de posse e de instituição da nova paróquia.

Vale ressaltar que, devido a existência de seis paróquias na diocese de Maceió, tendo como padroeira Nossa Senhora da Imaculada Conceição e nenhuma em devoção a São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, a arquidiocese decidiu prestar-lhe esta homenagem.

A cerimônia de posse foi espetacular e inesquecível. Pe. Paschal Prosper fez a abertura e acolhimento dos convidados de honra. Toda a liturgia foi dividida entre as três comunidades. O pároco, Pe. Anthony Gerald proclamou o evangelho; a homilia foi feita pelo arcebispo Dom José Carlos Melo. No final da celebração, os padres convidados desejaram uma feliz administração para o novo pároco e pediu a cooperação e colaboração de todos os paroquianos.

Após a celebração eucarística, houve uma significativa recepção para todos os presentes. E logo em seguida, o pároco Pe. Anthony Gerald recebeu as congratulações de todos os participantes da grande festa.

Nos dias subseqüentes, muitas decisões foram tomadas. Houve convocação da assembléia para reuniões e implantação de uma administração que visasse a ampliação espiritual, qualitativa e quantitativa de toda a paróquia.

Pe. Anthony convidou algumas pessoas para formar equipes de trabalho, as quais teriam uma árdua, porém, importante tarefa de ajudá-lo administrar a recém-instalada paróquia. As equipes foram denominadas:

1º) Composta por Marluce Costa (tesoureira), José Luiz Davi, David Gomes de Lima, Luzinete Maria de Lima, Reinaldo Fernandes e Severino Pereira da Silva,

2º) Eliane Lima, Aurélio José, Maria José de Souza (Zeza), Reinaldo Fernandes,

3º) Maria Aparecida Nogueira, Severino, Luiz David, David Gomes, Maria Luzinete, Joel, Ana, José, Canuto (Zito),

4º) Eliane Lima, Aparecida, Luiz David, e José Canuto.

Atualmente existem 17 grupos pastorais e movimentos na paróquia, com atividades de evangelização e louvor nas ruas de nosso bairro. Todos os representantes dos grupos pastorais e movimentos se reúnem com o Pe. Anthony Gerald para exposição e avaliação sempre que necessário, recebem orientação e aconselhamento espirituais do pároco.

Desde que a paróquia foi instituída, seus paroquianos têm recebido uma importante missão: conquistar novos fiéis e participantes para aumentar o seu rebanho.

Pastoral do dízimo

A pastoral do dízimo da paróquia São João Maria Vianney foi formada no dia 15 de fevereiro de 2004, concomitante a fundação da paróquia.

Seu objetivo é conscientizar os fiéis da importância de ser dizimista, pois a igreja não dispõe de renda própria. A pastoral atua na paróquia visitando casas e famílias, efetuando a árdua e gratificante missão de convidar todos os membros da família a tornar-se um católico praticante e fervoroso.

Os componentes da pastoral do dízimo são Maria Marluce Costa, Reinaldo Fernandes, José Luiz David, David Gomes, Severino Pereira da Silva e Luzinete Maria do Nascimento (morena).

Catequese – Ministério da fé

No ano de 1994, Tereza Souto reiniciou a catequese na capela de Nossa Senhora da Conceição, uma vez que aquela havia sido desativada por falta de catequistas dispostos a assumirem a fé. O convite foi lançado com o objetivo de inscrever crianças para serem catequizadas, porém, faltavam pessoas para catequizá-las. Com ousadia, Tereza convidou adolescentes que haviam realizado a primeira comunhão e os motivou a exercerem a missão para com os pequeninos. Ao término de cada encontro, sentava-se com os aprendizes para avaliar a experiência do encontro do dia. Havia reunião e formação na matriz de Santa Luzia, onde os catequistas participavam. As cobranças e exigências eram demasiadas, porém, necessárias, e os envolvidos fugiam ao compromisso. Segundo Tereza Souto, a situação foi ficando sufocante, a ponto de não ter mais nenhum catequista participando da matriz.

Em 1996, os que entraram adolescentes já se tornaram catequistas com muita responsabilidade e comprometidos com a missão pelo Reino de Deus. Tereza se encontrava cansada, porém, realizada naquela atividade. Convidou, então, a senhora Eliane Cabral Pinheiro – quando essa fora inscrever seus filhos para a primeira comunhão – para assumir a catequese, visto que ela já tinha um trabalho semelhante na paróquia de Santa Luzia. Vendo a necessidade, Eliane aceitou e deu continuidade ao trabalho. Após a saída de Eliane, Silvania Lira assumiu por eleição a coordenação do grupo. Neste período, o grupo era composto por mais de 6 membros:

Josefa, Cícera, Joelma, Josinete Conrado, Narciso, Idarlene e Josimeire.

Outros catequistas também catequizados na capela:

Sindomir Norberto, Juvenal, Alzira, Fabiana (ninha), Cristina, Jussara, Adsom e cícero Melo, atuais catequistas.

No ano de 1999, chegou para morar na comunidade Eilza Alexandre, também catequista, vinda da paróquia São Paulo Apostolo, e logo entrou para o grupo. A época já havia sido retomado o encontro de formação na matriz de Santa Luzia. Atualmente o encontro de formação paroquial se dá no primeiro domingo de cada mês na paróquia. O pároco acompanha e participa, porque é o coordenador e busca ajudar o grupo com suas experiências cristãs e de muita fé.

A catequese realizou por muito tempo, com a ajuda de seus catequistas, celebrações da palavra para pais e crianças aos domingos pela manhã. Muitos frutos foram conquistados nesse período.

Em 2003, Silvania Lira decide deixar a coordenação e, por meio de eleição, escolheram Eilza Alexandre para continuar a missão. Até os dias atuais ela continua na animação deste ministério juntamente aos catequistas Adsom Rodrigues, Cícera, Edilene Araújo, Quitéria Lima, Quitéria Leal e Cícero Melo.

A catequese conta com 150 catequizandos, 102 crismandos e um grupo de teatro formado por crianças e jovens que receberam o sacramento da primeira eucaristia este ano. E, através da arte da encenação, levam a mensagem de Deus a todos na alegria de fazer ecoar a palavra de Deus.

Seguidores de Cristo

Ao perceber que as crianças realizavam a primeira eucaristia e se afastavam da igreja, a senhora Tereza Souto teve a idéia de ajudá-las, mantendo-as na atividade de cantar.

Pensou e montou um coral que, por ser composto por crianças, deu ao mesmo o nome de seguidores de Cristo. Foi fundado, em 20 de Março de 1998,, com 20 componentes e coordenado por Tereza Souto, sob a direção do Pe. Paschal Prosper. Atualmente, o grupo é composto por 15 crianças.

O objetivo do coral é animar as celebrações eucarísticas uma vez por mês em nossa paróquia. O grupo é coordenado atualmente por Maria Cícera de Oliveira Pinheiro, que assumiu quando Tereza Souto se afastou por motivo de saúde no ano de 2001, além da ajuda do catequista Cícero Melo.

Coral de mães cristãs Rainha da Paz

O grupo Rainha da Paz surgiu graças a idéia de Tereza Souto, juntamente com Eliane Cabral Pinheiro. O objetivo era criar um grupo das mães Cristãs. Tereza Souto coordenava e dava início a um lindo trabalho no propósito de visitar as famílias, em especial as carentes, e ajudá-las no que era possível. Em suas andanças, os membros se deparavam com mães solteiras a as vezes muito jovens que necessitavam de enxovais para seus bebês e outros, como material de construção. Nos anos seguintes, estando próximo o dia internacional da mulher e querendo assim homenageá-las, o grupo muda o nome para Coral de Mães Cristãs Rainha da Paz. O fato se deu em 8 de Março de 1998, coincidindo com o segundo domingo do mês. Até hoje o grupo canta no segundo domingo de cada mês, animando a celebração eucarística. Percebendo haver no grupo mulheres que não eram mães, mudaram o nome do grupo para Rainha da Paz. Continuam cantando e visitando idosos e doentes sempre as quartas-feiras, rezando o terço da misericórdia e partilhando a palavra de Deus. O grupo conta com 16 componentes e tem a coordenação senhora Leonice Ramalho Mota, na paróquia de São João Maria Vianney.

Vicentinos jovens

No dia 28 de Dezembro de 2002, jovens amigos que estudavam numa mesma escola se reuniram e, após várias discussões a respeito da vivência dos jovens de sua comunidade, concluíram que poderiam formar um grupo para orientar e ajudar a juventude local. Assim, nasceu a conferência Nova Geração de Cristo, pertencente ao movimento da sociedade São Vicente de Paulo. A primeira reunião teve a participação de 11 jovens, que formaram a primeira diretoria, composta por Carlos e Maressa na coordenação, Edmar secretário e Juliete Sâmia, tesoureira. A missão do grupo é evangelizar nos lares, principalmente das famílias mais necessitadas, arrecadar alimentos e atuar num centro de reabilitação de menores (CRM), além de realizar semanalmente adoração ao santíssimo. Os membros procuram viver segundo o santo evangelho, pois acreditam que servindo aos pobres, aos que de fato mais necessitam, estão servindo ao próprio Deus.

Conferência São Vicente de Paulo

Aos nove dias do mês de novembro de 1992, as 19hs, na capela Nossa Senhora as Conceição, estando presentes os vicentinos do Conselho Central de Maceió, confrades e consocias, reuniu-se um grupo de pessoas desta comunidade, com o objetivo de fundar uma conferência Vicentina.

Vinte e uma pessoas se apresentaram para fundar a sociedade. No momento, foram escolhidas algumas pessoas para compor a diretoria, provisoriamente, com gestão de um ano:

Benedito Elias da Silva e João Galdino (presidente), Maria José da Silva e Devaneasse Fernandes (secretária) e Antonia Alves e Maria Barbosa (tesoureiras).

Por aclamação, a conferência recebeu o nome de Conferência Nossa Senhora da Conceição, com reuniões as segundas-feiras, as 19hs, no salão da igreja. Além da equipe de gestão, passam a integrar a conferência 8 confrades e 17 consocias, totalizando 25 membros.

Todos os integrantes visitam abrigos de idosos, hospitais e presídios, além de assistir famílias necessitadas e desprovidas do essencial ao desenvolvimento do ser humano. Há também o compromisso de recitação do santo terço e evangelização nos lares, as quintas-feiras.

Legião de Maria

No momento contando com dois praesidium e uma cúria filiada ao comitium Rainha da Paz no Eustáquio Gomes.

O primeiro grupo existente nesta comunidade é o Praesidium Nossa Senhora Imaculada Conceição, fundado no dia 12 de Março de 2001. A primeira diretoria foi formada com a irmã Telma como presidente, vice-presidente a irmã Benedita, secretária irmã Denise, ficando só três membros: Irmã Ivone e irmã Maria Cícera Cordeiro; por motivo superior, a irmã Salete ausentou-se, ficando apenas duas pessoas.

Mas como as graças de Deus e Nossa Senhora são grandiosas, chegaram do interior duas legionárias: Irmã Francisca, do sítio Cabeças Dantas, Belém, e a irmã Creusa, de Matriz do Camaragibe. As duas se juntaram e restauraram o grupo. Isso aconteceu em janeiro de 2002, formando-se uma nova diretoria com a irmã Creusa; vice-presidente; Hilda Mara, secretária e Maria Salete, tesoureira.

Por motivo de passar a ser paróquia, foi fundada uma cúria e também, com o crescimento do grupo, foi preciso haver modificações na diretoria do praesidium Nossa Senhora Imaculada Conceição, ficando como presidente Creusa Moraes da Silva e tesoureira Quitéria Ferreira Vieira. Atualmente, contamos com 14 membros ativos e 11 auxiliares. As reuniões são realizadas aos domingos, as 16 horas, na igreja São João Maria Vianney.

Ao desmembrar o praesidium Nossa Senhora Imaculada Conceição, formamos outro praesidium, com o nome praesidium Mãe da Divina Misericórdia, fundado no dia 11 de Dezembro de 2004 e composto de 9 membros ativos na época. Hoje temos 15 membros e 5 membros auxiliares.

A diretoria é composta da presidente Francisca A. N. da Silva, vice-presidente Daniele Costa Souza de Barros, secretaria Josefa Germano Santos (Telma) e tesoureira Maria Lúcia.

Por falta de local, as reuniões são realizadas na residência da presidente irmã Francisca, as terças-feiras, 19 horas.

Os trabalhos realizados são os seguintes: Visitas asa famílias, aos doentes, a idosos, a hospitais, com a reza do terço, evangelização, cânticos, orações, palavras de conforto etc. Terço a falecido (velório) e prestação de serviços, como: Aplicação de injeção, curativos, retirada de pontos em pessoas operadas, condução de pessoas para o hospital, campanha com a imagem da mãe rainha, evangelização nos lares, convites e orientações para freqüentarem a igreja, principalmente, as missas aos domingos, Natal e campanha da fraternidade em família.

Continuamos com muita confiança procurando viver com mais amor a prática da caridade fraterna.

Com muita alegria, agradecemos a nossa mãe do céu, A Deus pai criador, espírito santo e a Jesus, o Salvador.

Grupo de evangelização nos lares luz divina

Grupo de evangelização Luz Divina da Comunidade Nossa Senhora da Conceição foi formado em 18 de maio de 1999 por três pessoas: Rubens de Oliveira, coordenador, Marcos Antonio B. Nogueira, tecladista, e o saudoso irmão Carlos Barbosa Nogueira. Sentaram os três com o Pe. Paschal, que incentivou e abençoou a caminhada nos lares das famílias da nossa Comunidade e adjacências. Iniciado com 18 pessoas:

Rubens de Oliveira, Sra. Zefinha, Marco, Carlos, José, Cícera, Flávia, Tereza, Manoel, Severino, Aparecida, Joel, Edinho, Luzia, Marinete, Meire, Dayanne e Idarlene.

E com um ano de caminhada, muitas barreiras altas e baixas foram enfrentadas, experiência adquiridas nas ruas, nos lares. Aprendemos a ser solidários com as pessoas e seguir o caminho. Sentimos que as pessoas precisavam de alguém que batesse a suas portas para rezar o rosário da mãe de Deus. Em 2 de Junho de 2001, fizemos uma avaliação de dois anos evangelizando, onde nosso saudoso irmão Carlos Barbosa Nogueira, o Saúba, iniciou com uma oração e pediu muita atenção. O Sr. Rubens achou por bem ouvirmos alguns testemunhos dos que fazem o grupo.

José Henrique falou da dificuldade que tinha de falar, e que esteve um pouco afastado do grupo, mas que, com a bênção de Deus, é só maravilha e que retomara com firmeza ao grupo.

Aparecida Nogueira afirmou que estava muito feliz, pois já sabia ficar de pé, rezar o terço e dizer que Jesus é o nosso Salvador.

Flávia Oliveira falou que só acompanhava, mas agradece a Deus pelos novos irmãos que ingressaram no grupo e que já sabia recitar o terço.

Marco Antonio disse que ainda, quando morava no interior, começou a mexer no violão e com a graça de Deus foi aprendendo, só que muita gente não acreditou nas suas habilidades, tomavam o violão de suas mãos, mas foi perseverante, e graças a Deus, seu compadre Rubens não lhe tomou o violão e o convidou. “Estou firme, que Deus me ilumine para que eu nunca me afaste deste grupo”.

Joel Correia: “Ingressei neste grupo através de um convite do Carlos Barbosa. Eu não estava no caminho certo e hoje tenho força, alegria, sou feliz no Senhor Jesus e que todos sigam esse grupo Luz Divina.

Severino Figueiredo: “Eu já fazia parte do grupo da comunidade Santa Terezinha. Hoje estou neste grupo também”.

Carlos Barbosa falou que estava muito feliz pelas amizades que construía todos os dias. Depois da caminhada para igreja houve um progresso na sua vida, uma grande graça: Eu deixei de beber por livre e espontânea vontade de Jesus. Obrigado Senhor.

Idarlene falou que o grupo é muito rico e vão fazer tudo para Deus os iluminar a enfrentar as barreiras que, porventura, venham surgir.

Meire, esposa de Sauba: “Eu não falava, hoje já rezo o terço. Antes eu ficava sem saber como rezar; dou glória a Deus, e tenho que aprender mais. Por tudo isso, dou graças a Deus”.

Carlos Alberto: “Comecei levando as caixas de som. Por um tempo fiquei firme, depois ia de vez em quando, mas sei que preciso me firmar em Deus. Vou continuar”.

Dona Zezinha, esposa do Sr. Rubens: “Vamos trabalhar o amor, a paz, a verdade, o entendimento e a sabedoria. Graças a Deus, meu irmão, estava triste e hoje estou alegre”.

Ernane Pedro começou seu trabalho para Deus em novembro de 2000, na caminhada das missões. Hoje está firme no grupo Luz Divina.

Fraternidade São João Da Cruz

A fraternidade São João da Cruz de Maceió foi fundada pelo Pe. Cícero Leite da Cruz, Carmelita da 3ª ordem, com o objetivo de levar os seus paroquianos a um encontro amoroso com Deus pela oração, meditação e contemplação.

É verdade que o nosso povo é bastante religioso, mas religiosidade ingênua e, até certo ponto, inconseqüente. Uma prova disso é a debandada de católicos para seitas protestantes. A fraternidade tem, portanto, este objetivo: Levar os seus membros a uma religiosidade madura; dispostos até mesmo ao “martírio”.

A fraternidade do Clima Bom I, até então pertencente a paróquia de Santa Luzia, foi a escolhida para a fundação da fraternidade. E lá ela tem dado fruto.

As Carmelitas da 1ª ordem se interessaram por mais um ramo dentro da grande árvore, que é a ordem Carmelitana, e por ela tem se interessado. Deus Seja louvado.

Louvo a Deus pela inspiração e pelos irmãos que assumiram a idéia com muito ardor; que ela, a querida fraternidade São João da Cruz de Maceió, possa ajudar o homem tão cheio de religiosidade e tão carente de Deus a um encontro amoroso com Deus em Jesus Cristo, o amado. (Monsenhor Cícero Leite da Cruz).

Grupo de Oração Nossa Senhora da Conceição (R.C. C)

Em 26 de Maio de 1995, foi registrado na Renovação Carismática Católica de Maceió o grupo de oração Nossa Senhora da Conceição, pertencente a comunidade Nossa Senhora da Conceição no bairro do Clima Bom I, da Paróquia de Santa Luzia de Siracusa.

Este grupo foi formado devido a necessidade que existia na comunidade, pois antes existia um grupo de reza, em que, todas as quartas-feiras, pessoas se reuniam, rezavam o terço e liam o evangelho do dia. Daí apareceram outras pessoas tentando formar um grupo organizado, mas não foi permitido por Deus.

Foi quando a coordenação desse grupo, composta por Morena, Raimundo e Tereza Souto, convidou outras pessoas para formarem um grupo registrado pela renovação.

Nessa época, o Aurílio chegou para morar no bairro e se disponibilizou a participar da comunidade. Em uma das reuniões, houve o convite para a formação do grupo. Uma equipe se prontificou a buscar orientação de como se formar um na igreja de Santa Luzia com a Francis. Ela orientou a procurar a coordenadora diocesana da R.C.C. (renovação carismática católica), a Alice. Esta ouviu as nossas necessidades, nos orientou e explicou como funcionava um grupo de oração. Aceitou registrar e capacitar a nova equipe! Como precisava de um coordenador, ela convidou o Aurílio para assumir a missão, pois ele participava de um grupo de oração no Farol e já tinha algumas experiências.

Morena, Tereza Souto, Raimundo, Zeza, Eliane, Reinaldo, Rubem, Claudisson, Lionete, Divanize, Maria, Wellita, Edson, Valdenize, Jaci e Aurílio formaram a equipe.

A partir desse momento, o grupo, com a bênção do nosso Pe. Paschal Prosper caminhou com responsabilidade e organização, ajudou na formação da várias pastorais que hoje existem na paróquia. Começou com 17 pessoas e hoje tem uma família de 40 membros.

Aurílio, Zeza, Eliane, Reinaldo, José,Wellita, Valdenize, Monique, Flávio, Maria Augusta, Neusa, Marineide, Antonia, Maria Tiana, Rosineide, Maria, MorenA, Tereza Souto, Jaci, José Luiz, Claudisson, Emanuel, Marluce, Joelma, Tereza, Telma, Rosana, Tassia, Luiza, Célia, Simone, Fátima, Marluce, Margarida, Duarte, Maria José, Eurides, Paulino e Carlinhos.

Pastoral da Criança

A convite de irmã Arnaldina, na época coordenadora paroquial da Pastoral da Criança, no ano de 1999, teve início o trabalho de visitação e levantamento das famílias com crianças desnutridas e desassistidas em nossa comunidade. Após visitar e detectar a situação apresentada pelas famílias surgiu logo a necessidade de urgência no atendimento. Eram quatro pessoas: Cícera Pinheiro, Roseane, Maria José e Arleide. O trabalho na missão de salvar vidas teve início na rua do Sossego, tendo como espaço para trabalho uma árvore onde realizavam a pesagem das crianças. Além da Rua do Sossego, uma outra rua passou a ser assistida (campo da subestação da Ceal, localidade próxima ao conjunto Rosane Collor). A atividade do peso era realizada numa trave em um campo de futebol. O grupo enfrentou muita dificuldade com relação ao número de líderes, bem como em espaço físico para desenvolver asa atividades. O tempo passa e com ele as dificuldades, vencidas em parte. Atualmente, o número de líderes é maior e a assistência bem melhor. A própria pastoral da criança produz a multimistura (em fórmula há várias substâncias naturais, como sementes de frutas e ainda uma farinha feita da casca do ovo). A missão da pastoral é salvar vidas de crianças e gestantes encontradas em situação de perigo. Além de orientar as gestantes e cuidar das crianças, a pastoral também realiza comemorações festivas com elas em dia das mães, da criança, festa do Natal e outras. Coordenado atualmente por Joel, o grupo conta com vários componentes, entre eles, jovens crismados que buscam uma identificação com o serviço para estarem atuando após sua confirmação.

Grupo de coroinhas

O grupo de coroinhas foi fundado em 9 de Maio de 2004 pelo Pe. Anthony Gelastin Gerald que, na oportunidade, determinou que o grupo deveria ser composto por crianças já comungantes, devendo deixá-lo ao completar 15 anos de idade.

No início, oito crianças compuseram o grupo: Paulo José, José Nivaldo, José Manoel, Patrick Ribeiro, Letícia, Andressa Carol, Wedja e Sandra. Meses depois saíram três membros e entraram mais três: Heubes, Joselene e Rodrigo de Araújo. Em 2006, outros componentes passam a participar do grupo: Sandra, José Manoel, Paulo José, Patrick Ribeiro. Atualmente, são 10 os componentes: Letícia, Rodrigo de Araújo, Andressa Carol, Alcicleide Alexandre, Andressa Silva, Amanda, Andreza Albuquerque, Juliana, Joselene e Widsom, que servem com amor e dedicação a Deus no auxílio ao sacerdote durante a celebração as Santa Missa.

Mensageiro da Paz

Em 1995, Isa bel Cristina (Bel), convidou duas jovens que participavam da comunidade, para, junto com ela, organizar um, grupo de jovens cuja finalidade era visitar os lares. As três convidaram mais pessoas e deram início ao projeto. No primeiro momento, deram ao pequeno grupo o nome de MENSAGEIRO DA PAZ. Levaram a idéia ao Conselho pastoral da Comunidade e foram incentivados a prosseguirem, iniciando as suas atividades. Logo após, surgiu o desejo de cantar animando as missas. A comunidade, a época, tinha necessidade disso, então se prepararam e até hoje o grupo desenvolve a atividade de cantar.

Isabel Cristina coordenou o grupo por 10 anos aproximadamente. No ano de 2005 se afastou e Maria Cleonice, membro do grupo, assumiu e continua até o presente. Cleonice conta com três anos de grupo.

Ao iniciar o grupo, havia 25 jovens. Depois outros entraram, mas não continuaram. Atualmente, existe o ministério de música composto por três pessoas: Jackson, Telma e Antonio.

O grupo Mensageiro da Paz chegou a realizar oficinas de teatro entre 1998 e 1999, aplicadas pelos próprios membros, que possuíam essas habilidades.

O marco do grupo é visitar os lares (os doentes em suas casas), evangelizar as famílias a partir da palavra de Deus, através da leitura orante e da reflexão. O grupo foi o primeiro a realizar teatro na comunidade.

Grupo Shalom

O grupo Shalom surgiu em 1998 depois de um dos encontros de Pentecostes, ,que serviu de inspiração a para sua fundação. O objetivo era evangelizar o povo de Deus através da música. Foi marcada uma reunião na casa de amigos onde se fizeram presentes Edson, Wanderley, Neto e Thiago. Ainda um grupo sem nome, dias após entraram dois novos componentes: Marcelo Nunes e Marcelo Silva.

Com uma nova base, nascia o grupo Shalom, com Edsom (guitarra); Wanderley (baixo); Neto (bateria); Marcelo Nunes e Marcelo Silva (vocais) e Rubem (coordenador).

Durante a história do grupo fizeram parte asa seguintes pessoas: Joelio, Alan, Cícero, Eliton, Givanildo, Viviane, Suely, Cledja, Jéferson, Rafael, Denis, Paulinho, Devis percussionista, José Luiz e Nilson. Atualmente é composto por Rubem (coordenador); Edsom (guitarra); Jackson (baixo); Henrique, Antonio, Idarlene (vocais); Evandro e Flávio (percussão).

A primeira apresentação do grupo foi em outubro de 1998. Anteriormente, o grupo exercia seu trabalho com outros grupos da comunidade, como o Mensageiro da Paz e o Grupo Nova Geração, atual Grupo Jovem.

Mesmo exercendo trabalho na comunidade durante muito tempo, não foi reconhecido como um grupo de jovem e nem de evangelização. O reconhecimento veio apenas no segundo semestre de 2002.

Pastoral do Batismo

A pastoral do Batismo teve início na Paróquia de São João Maria Vianney, em 28 de Fevereiro de 2004, coordenada por Maria Eliane Cabral Pinheiro Juntamente com mais três pessoas: Maria Tereza Souto, Cícera Pinheiro e Ricardo. O objetivo do grupo consiste em ministrar palestras para pais e padrinhos todos os sábados a partir das 19 horas. Atualmente, o grupo conta com nove participantes. Dentre esses, três são catequistas: Cícero Melo (catequista), Quitéria Lima (catequista), Edilene de Araújo (catequista), Eliane Cabral, Maria Cícera de Oliveira, Ricardo, Edneide Gomes, Ana Lúcia e Elly dos Santos. O grupo planeja palestras bimestralmente. Os que ministram palestras para pais e padrinhos participam de formação, buscando aperfeiçoamento a sua tarefa com a força que vem de Deus.

Apostolado da oração do Sagrado Coração de Jesus

Em 4 de Junho de 2004, primeira Sexta-feira do mês, as 16 horas, foi fundado o Apostolado da Oração do Sagrado Coração de Jesus, na Paróquia de São João Maria Vianney, no Clima Bom I.

Na ocasião, 26 pessoas participaram da reunião de fundação do grupo. Na oportunidade foram escolhidas pessoas para formar a diretoria, ficando como presidente Maria Tereza Souto; vice-presidente, Maria Barbosa Nogueira; primeira secretária, Maria Eliane Cabral Pinheiro; Maria do Rosário Cavalcante, segunda tesoureira. Ao passar de um tempo, Maria Tereza Souto e Eliane Cabral Pinheiro afastaram-se por motivo superior, substituindo-as então Edite Paes de Oliveira Souza e Maria Helena Peixoto Cavalcante, presidente e secretária respectivamente. Ao todo, hoje, são 19 membros ativos, cinco zeladoras que têm a obrigação de participar das reuniões da cúria e 14 associados. O Apostolado da Oração tem o comportamento e dever cristão de reunir-se a cada primeira sexta-feira do mês as dezesseis horas, no salão paroquial, com o objetivo de planejar as atividades a serem desenvolvidas durante o mês, tais como: Visitar os enfermos, os abrigos, os presídios, tendo como meta principal levar a palavra de Deus a cada irmão. Toda primeira sexta-feira do mês há reunião do conselho arquidiocesano de Maceió, onde se busca formação do diretor espiritual da arquidiocese, Padre João Neto. É dever do Apostolado zelar pelo Sacerdote devendo-lhe obediência bem como divulgar a devoção do Sagrado Coração de Jesus a todas as pessoas, especialmente aos membros do Apostolado, dando testemunho de vida e pedindo a Deus que capacite mais e mais seus filhos e filhas dando-lhes sabedoria para que sejam missionários ativos e verdadeiros no chamado.

Relação dos Padres que passaram pela Igreja Nossa Senhora da Conceição

Entrada Sacerdote Saída

03/09/7967 Pe. Darci Leite 2 1/04/1968

28/04/1968 Pe. Delfino 02/03/1969

09/03/1969 Pe. José Gusmão 21/12/1969

25/12/1969 Pe. Delfino 01/01/1970

08/02/1970 Pe. José Gusmão 08/03/1970

15/03/1970 Pe. Delfino 29/06/1970

05/07/1970 Pe. José 13/06/1971

27/06/1971 Pe. Estevão Rocha 01/08/1971

08/08/1971 Pe. Darci Leite 02/11/1980

09/11/1980 Pe. Assunção 01/02/1981

08/02/1981 Pe. Michael Condom 04/11/1982

11/07/1982 Pe. Luiz Santos 12/09/1982

19/09/1982 Pe. Aníbal 07/10/1984

14/10/1984 Pe. Luiz Santos 15/09/1985

15/09/1985 Pe. Fátima (Pe. Delfino) 11/05/1986

18/05/1986 Pe. Cícero Leite 11/01/1987

18/01/1987 Pe. Edgar Alves 07/06/1987

14/06/1987 Pe. Cícero Leite 31/12/1989

07/01/1990 Pe. Edu 07/01/1990

14/01/1990 Pe. Cícero Leite 15/11/1992

06/12/1992 Diac. Raimundo 06/12/1992

20/12/1992 Diac. Antonio Peixoto 04/07/1993

10/07/1993 Pe. Davi 10/07/1993

18/07/1993 Diac. Mario Gama 18/07/1993

18/08/1993 Diac. Antonio Peixoto 15/08/1993

05/09/1993 Pe. Zeferino Bernardi 20/03/1994

17/04/1994 Diac. José Kermes 03/07/1994

17/07/1994 Diac. Epitácio 17/07/1994

07/08/1994 Diac. Jose´Kermes 07/08/1994

12/08/1994 Pe. Edvam de Moraes 21/08/1994

21/08/1994 Pe. Paschal Prosper 15/02/2004

15/02/2004 Pe. Anthony Gerald

Atualmente, Pe. Bacilon

Conclusão

Estamos imensamente honrados com o êxito de nosso trabalho. Para nós foi uma grande lição de vida contar para você a história de nossa paróquia e sabermos que podemos fazer qualquer coisa em nossa vida. Só precisamos de determinação.

Nossos sinceros agradecimentos ao nosso PE. Anthony Gerald, que nos ensinou a persistência, ousadia e autoconfiança. Graças a ele, fomos capazes de buscar dentro de nós mesmos, a credibilidade e força de vontade para realização deste trabalho.

Aprendemos com nosso pároco inesquecível lição: “Nós podemos fazer o que quisermos, basta-nos determinação”. O medo de não conseguir nos leva ao fracasso, porém, só fracassamos quando deixamos de lutar e que escrevemos apenas a história de nossa paróquia, mas sim a nossa própria história de vida.

Elly, Wallace e Eilza. (equipe do livro memorial)


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